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Sempre ouvimos famílias dizendo que seus filhos preferem ficar brincando com jogos eletrônicos ou assistindo desenhos animados. Mas, será mesmo que essas são as preferências das crianças?
Educar com Diálogo | CRIANÇA EM AÇÃO
Coleção: Explorando os Espaços
Por Ana Maria Louzada
Não estamos questionando os tipos de brincadeiras atuais, até porque defendemos a importância de levarmos em consideração os tempos espaços da infância, isto é, as práticas sociais e culturais infantis vivenciadas no contexto em que vivemos.
Não estamos problematizando essas questões devido ao saudosismo das brincadeiras que vivenciamos quando éramos crianças.
O que estamos trazendo pra reflexão, é que além das atividades que envolvem brincadeiras eletrônicas, precisamos também propiciar às crianças momentos de interação com outras crianças por meio de outros instrumentos (brinquedos) em outros espaços além da casa e da escola.
Não negamos que as brincadeiras com celular, computador, tablete, televisão, são instigadoras e fascinantes. Não podemos desconsiderar que essas atividades favorecem a coordenação motora fina, o raciocínio, a apropriação de novos saberes, dentre outros benefícios.
Porém, é fundamental estarmos alertas para o fato de que as referidas brincadeiras também causam alguns problemas como o sedentarismo, a lesão por esforço repetitivo (LER), o escapismo social (fuga da realidade), etc.
O mais importante é equilibrar os diversos tipos de atividades intercalando-as, isto é, garantir uma rotina em que as crianças possam brincar no celular, no tablete, ver televisão, mas que também possam explorar os espaços externos. Brincar no parquinho, na praia, na pracinha, no campo, na quadra, no quintal, etc.
Sugerimos que nesse equilíbrio elas possam ter uma rotina focada na exploração do espaços em que vivem.
BORA LÁ... EXPLORAR OS ESPAÇOS!
Programa Educar com Diálogo
Sobre a Autora
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