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FELICIDADE E BOM HUMOR NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS


SEGUNDA TEMPORADA DA JORNADA FAMÍLIA AMIGA

CULTIVANDO O BOM HUMOR INFANTIL


Por Ana Maria Louzada


Temos discutido muito sobre a importância da EDUCAÇÃO DIALÓGICA, e hoje gostaria de refletir que o DIÁLOGO aliado ao BOM HUMOR promove uma formação mais SAUDÁVEL e FELIZ.


No processo de aprendizagem desenvolvimento das crianças precisamos levar em consideração que o bom humor tem implicações significativas no modo como elas se veem e percebem o mundo à sua volta.


O bom humor desde a infância tem implicações na saúde física, emocional e social das crianças.


Uma educação bem-humorada ajuda a diminuir o estresse da vida cotidiana; fortalece o sistema imunológico; estabiliza os níveis de açúcar no sangue; ajuda a criança a articular seus pensamentos com mais clareza, contribui para o aprendizado das tomadas de decisões, além de estimular a gratidão, o entusiasmo e a vontade de interagir com as pessoas a sua volta.

Muitas vezes na intenção de educar com rigor, somos o mais firme possível, e com isso, perdemos a oportunidade de sermos divertidos(as) e alegres.


Temos dito que é importante educar com rigor sem perder o amor. E, nesse sentido, o rigor que destacamos não significa ser sisudo e radical. Defendemos o rigor em relação à ter clareza e coerência nas orientações, à educar todos os dias, à estabelecer os limites com firmeza sem gritar, dentre outras atitudes que exigem disciplina da nossa parte, visando qualificar as relações interpessoais em nossa família.


E, nesse processo educativo onde o rigor significa compromisso com a educação das crianças, enfatizamos que é preciso educar com rigor sem perder o amor. Falamos mais detalhadamente sobre esse assunto, no e-book nove erros que devemos evitar na educação dos filhos.


O bom humor que precisamos cultivar na educação dos filhos e das filhas, requer compromisso diário com a qualidade das nossas orientações.


Você pode estar se perguntando: _ como assim, qualidade o tempo todo?


E, eu te digo: _ Sim! Qualidade.


Quando falo de qualidade, não estou dizendo que você não pode errar. Entendo que errar faz parte do processo de aprendizado, até porque estamos aprendendo a constituir uma família amiga.


Assim, quando percebo o erro e procuro acertar, estou na dimensão qualitativa. Entende isso?


Nesse sentido, se você acorda com mal humor ou demonstra mal humor no decorrer do dia, principalmente nos momentos de interação com as crianças, então, te convido a repensar a sua conduta. Isso não é bom pra você, e, muito menos pra quem está sendo educado por você.


Não deixe o mal humor afetar a educação dos seus filhos e das suas filhas.

Sim! Precisamos aprender a educar com bom humor, colocando mais felicidade em nosso dia a dia.


Quando tomamos consciência do nosso papel de família, e, procuramos averiguar onde estamos acertando e errando, de modo, a reconstruir e aprofundar as questões que são necessárias, nos sentimos mais felizes, com mais entusiasmo para vivenciar os desafios da educação cotidiana.


Isso quer dizer que educar com bom humor significa se alegrar com as experiências vividas em cada tempo espaço da infância, e assim, cultivar a felicidade em família.


É importante enfatizar que a felicidade, é quando entendemos os desafios, quando aprendemos a lidar com os conflitos, e, também, quando percebemos os nossos acertos e equívocos.


Isso é muito bom! É uma das facetas da felicidade que estou me ancorando para abordar a sua importância no processo do cultivo do bom humor infantil.


De acordo com vários estudos a felicidade é o estado de quem é feliz, uma sensação de bem estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos.

E, qual é o nosso motivo?


O nosso motivo essencial (pelo menos o meu) é a formação das crianças. Quem não deseja uma formação de qualidade, com vistas a formação de pessoas saudáveis tanto no aspecto físico, como nas demais dimensões que envolvem o cognitivo, o emocional e o espiritual?


Então, precisamos cuidar das nossas relações, para que esse motivo possa ser vivenciado com bom humor.


É nesse sentido que enfatizamos a importância de nos alegrarmos com as descobertas infantis, com as palavras que a cada dia expressam, com seus questionamentos, com as suas ideias e opiniões, dentre outras experiências vividas.


Esse sentimento de felicidade é fundamental no processo educativo.

Considerando que o conceito de felicidade é bastante complexo, e, que muitos buscam a sua felicidade em coisas materiais, aqui a nossa orientação, é no sentido de compreendê-la como um sentimento de bem-estar.


Alegria nas relações familiares.

No entanto, precisamos tomar alguns cuidados com atitudes extremas.


Se somos sérios(as) demais ou se achamos graça em tudo, podemos afetar o processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças. Ambas as atitudes precisam ser repensadas. Por isso, o mais recomendado é o equilíbrio.

Em todas as orientações que realizo, procuro enfatizar a importância do equilíbrio nas atitudes a serem tomadas.


Assim, contribuiremos com a formação de pessoas com melhor relação interpessoal, com adequado desenvolvimento cognitivo e com uma imagem positiva de si mesmo.


Se você perceber que o cotidiano está enfadonho, ou que aquele momento específico está entediante, isto é, que a situação está causando desprazer na educação das crianças, e, por isso gerando falta de paciência, procure realizar atividades que promovem alegria, como por exemplo, assistir a um desenho legal junto com a criança; comer pipoca, brincar no parquinho; etc.


Cultivar a felicidade em prol da construção do bom humor, é prestar atenção na qualidade das relações que estabelecemos com as crianças.


Sejamos felizes, bem humorados e humoradas em nosso dia a dia!

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